O texto abaixo é um trecho do artigo contido no livro "ALÉM DA SINOPSE", escrito pelo Especialista em Sociologia e Educação Roberto Guimarães e por mim.
Para ler o texto completo, além de outros artigos como este, adquira o livro "ALÉM DA SINOPSE - A Arte imita a Vida", disponível no site Clube de Autores
AVISO: o texto abaixo contém SPOILERS.
A série Arquivo X apresenta os agentes do FBI, Fox Mulder e Dana Scully, em sua rotina de investigações dos casos mais inusitados. Os arquivos X eram casos que não haviam sido solucionados e estavam, supostamente, relacionados a extraterrestres, atividades paranormais, enfim, a tudo o que excedia o conhecimento científico.
As tramas eram bastante complexas e envolventes e os personagens centrais muito carismáticos, o que tornou a série um sucesso da década de 90 e resultou em 9 temporadas. Os episódios faziam referência a acontecimentos da vida real, como o caso da morte de JonBenét Ramsey, a lendas urbanas que permeavam o imaginário coletivo, como as histórias de Vampiros e Lobisomens, e exploravam questões sociais como a intolerância religiosa, as conspirações do Estado, os impactos da guerra para os combatentes, entre muitos outros.
Mas não era somente a riqueza de temas que surpreendia. Os episódios também variavam quanto às técnicas de filmagem e aos gêneros, como o Noir e a comédia. Apesar de ser classificada como ficção científica, a série pode (e deve) ser assistida mesmo por quem não se interessa por ET’s e chupa-cabras.
O aspecto mais interessante para nós refere-se à técnica de codificação que boa parte dos episódios se utilizava para abordar os temas da humanidade. Quando algum assunto nos é ameaçador, nossas defesas psíquicas tendem a entrar em ação para distorcer tal realidade.