The Tree of Life – Árvore da Vida: A Moral Humana como regente do Caos Universal

O texto abaixo é um trecho do artigo contido no livro "ALÉM DA SINOPSE", escrito pelo Especialista em Sociologia e Educação Roberto Guimarães e por mim.

Para ler o texto completo, além de outros artigos como este, adquira o livro "ALÉM DA SINOPSE - A Arte imita a Vida", disponível no site Clube de Autores


AVISO: o texto abaixo contém SPOILERS.

Árvore da vida é mais um filme espetacular de Terrence Malik, diretor de grandes obras como Terra de ninguém e Além da Linha Vermelha. Carregado de simbolismos, certamente deve ser visto mais de uma vez para que se possa identificar os elementos mais sutis e que tanto enriquecem o filme.

A primeira parte apresenta a concepção do universo, com imagens belíssimas, marca registrada do diretor. A partir daí, dinossauros representam as eras passadas e, por fim, surge a humanidade. A trama gira em torno de uma família americana composta pelos pais e três filhos. Uma fatalidade tira a vida de um filho. Quando algo assim acontece, é frequente a revolta contra os desígnios divinos. Questões como “por que Deus levou um jovem tão bom?” são feitas e atormentam pela aparente injustiça em eventos dessa natureza.

As sociedades mais “primitivas”, na tentativa de encontrar explicações sobre os acontecimentos da vida que não podiam compreender, recorreram à observação da natureza e à criação de entidades vinculadas aos elementos naturais. Surgiam o Deus Sol, os espíritos encarnados em animais, entre outros. Com a evolução da humanidade, as divindades se transformaram até se unificarem na figura de um Deus único detentor de todos os poderes e elaborado à imagem e semelhança dos seres humanos.

Essa identificação com a Divindade possibilita o surgimento de várias ideias sobre a realidade.