Mindhunter: A Resistência à Depreciação da Ideia de Ser Humano

O texto abaixo é um trecho do artigo contido no livro "ALÉM DA SINOPSE", escrito pelo Especialista em Sociologia e Educação Roberto Guimarães e por mim.



Para ler o texto completo, além de outros artigos como este, adquira o livro "ALÉM DA SINOPSE - A Arte imita a Vida", disponível no site Clube de Autores




AVISO: o texto abaixo contém SPOILERS.

A série Mindhunter narra a história de um agente do FBI que, após um fracasso em uma situação com reféns na qual atuava como negociador e que culminou no suicídio do agressor, começa a questionar a eficácia dos procedimentos adotados pela Agência. Inicia, então, uma busca por novas formas de investigar que incluam a análise das motivações para o crime a partir do perfil psicológico do criminoso e permitam solucionar os complexos casos de assassinos seriais que assolavam os Estados Unidos.

Para quem está acostumado com “Seven – Os Sete Pecados Capitais” e “Copycat – A Vida Imita a Morte”, entre outros, a ideia de investigadores capazes de antecipar as ações dos mais violentos serial killers pode parecer comum, mas nem sempre foi assim. Exageros à parte, o desenvolvimento de métodos capazes de auxiliar no estabelecimento de perfis dos criminosos a partir dos dados forenses foi uma árdua tarefa para os pioneiros retratados na série.

Isto por vários motivos, entre eles a resistência da população à psicologia. Se atualmente ainda há dificuldades de aceitação por boa parte das pessoas, apesar de todas as comprovações apresentadas pelas inúmeras pesquisas e desenvolvimentos, podemos imaginar como era na época em que se passa a série, na qual esta ciência ainda estava ganhando terreno e firmando seus conceitos e métodos. Mas o que pode justificar tamanha contrariedade?